Não é a primeira vez que o Núcleo de Real Estate da Poli-USP se debruça sobre o tema do Plano Diretor Estratégico de São Paulo, ou mesmo que este Comitê de Mercado se dedica a esta questão, importante tanto para os cidadãos que vivem nesta metrópole, como pelo benchmark que se estabelece para outras cidades, para as quais os princípios que norteiam o principal instrumento de ordenação urbana paulistano são muitas vezes replicados para seus ambientes, acreditando tratar-se de mecanismos certeiros para ordenação e planeamento urbano.
Apesar de nossas considerações estarem sempre fundamentadas e se revestirem de caráter técnico, as vozes do grupo ecoaram no vazio. e O PDE acabou por abrigar instrumentos que levaram a cidade a apresentar indicadores, lamentavelmente verificados após a implantação do PDE, que claramente expressam o grande desajuste entre as intenções declaradas quando da aprovação do plano e a realidade para a qual a cidade foi conduzida após sua implementação.