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Defesa da Dissertação de Mestrado do Engo. Flávio Abdalla Lage

A infraestrutura de transportes do Brasil apresenta segundo o Relatório de Competitividade Global 2013-
2014, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, uma das piores situações do mundo, posição 114 de
148 países. Tal situação é diretamente impactada pela grave restrição fiscal sob gastos discricionáriosque o país enfrenta.

Dessa maneira, a administração pública praticamente fica impossibilitada de contratar diretamente serviços e obras que expandam a malha de
infraestrutura e propicie um aumento da competitividade da indústria nacional. Atualmente, os
investimentos públicos totais situam-se abaixo de 2% do PIB brasileiro. Nesse sentido, alguns
economistas sugerem investimentos mínimos da ordem de 3% do PIB para que haja reposição da
depreciação do capital fixo per capita sem, portanto, garantir a expansão do setor.

Assim, a promoção da expansão da infraestrutura de transporte no país passará necessariamente pela participação do setor
privado, não só para a construção e gestão de empreendimentos, mas também através de uma significativa
participação do funding de novos empreendimentos, haja vista que bancos públicos, historicamente os
maiores provedores de capital para o setor, também sofrem com restrições de poupança que os
impossibilitam a direcionar recursos para essa finalidade.

Porém, para que ocorra o ingresso de funding privado no setor é necessário que haja condições estruturais que atraiam investidores institucionais,
principais detentores de poupança de longo prazo do país, a investir em novos projetos do setor.

O presente trabalho visa identificar junto às entidades fechadas de previdência privada (EFPCs), os principais
desafios e entraves que vêm impedindo os investimentos em debêntures de infraestrutura no país. Para se
chegar ao resultado pretendido o autor promove uma coleta de dados, por meio de aplicação de um
questionário semi-estruturado respondido pelos gestores das EFPCs entrevistadas.

O trabalho foi orientado pelos professores Claudio Tavares de Alencar e João da Rocha Lima Jr.

A defesa ocorrerá no dia 07 de setembro às 11 horas, na sala s02 do edifício Paulo Souza na Escola Politécnica da USP.